Avanço pela humida noite,
sou abordada por olhares, pesados.
Continuo, menos confiante pois
perco-te de vista.
[ a surpresa de
uma outra (realidade),
arrasta os meus pensamentos ]
Volto à rua, por um puxão,
perguntam-me se quero haxixe,
vejo o meu sorriso seco reflectido
naquele olhar vago e inquieto,
avanço na escuridão:
sou, novamente,
violada
pelas recordações de teu abraço,
limpo, da face, os restos de saudade e..
por fim deixo de
existir.